Esta nova forma de ver a economia, ficou ainda mais clara e forte durante este tempo de pandemia, observar o que é feito dentro das casas para satisfação psicológica e física, é trazer para o mundo das finanças algo a mais, educar, organizar as roupas, lavar louça, cuidar de pessoas, fazer comida, cuidar de doentes, todas essas tarefas são a Economia do Cuidado.
A grande problemática é que todas essas tarefas não são remuneradas e assim, não geram fluxo monetário, sendo inexistentes aos entes econômicos, porém, parando para pensar, elas realmente não são trabalho digno de entrar nas estatísticas? Crendo que sim, esta ideia deve se fortalecer com o tempo, pois ver a economia apenas como números e dinheiro está muito a quem do que ela realmente é em tudo que engloba.
A economia é a junção de todas as atividades, remuneradas ou não, pois trata-se do envolvimento da sociedade como um todo, trazendo de forma mais clara, trata-se de promover desenvolvimento sustentável, permitindo crescimento econômico, combate à pobreza e às desigualdades, valorização dos trabalhadores, da ciência, da arte, da cultura, da espiritualidade, da justiça, da saúde, da segurança. É sobre fazer com que o avanço financeiro dos empreendimentos de uma economia tenha reflexos sobre toda a sociedade como através de apoios às famílias em que algum membro permanece em casa oferecendo cuidados à casa. (STRELOW, Kaio. Cuidado de um novo olhar sobre a economia.)
Pensando desta forma, devemos olhar com mais cuidado para as pessoas que ficam em casa, e cuidam de sua família. A economia é muito mais do que saber os caminhos para ter um superávit. E neste quesito o MEI está totalmente incluso, as atividades como diarista (9700-5/00) que de alguma forma pode contribuir para incluir tais pessoas dentro do sistema.
Enfim, parar para pensar em tais relações dentro do que vivemos hoje é importante, parar de relacionar tudo ao dinheiro e valorizar o que realmente importa, a vida, e tudo relacionado a ela é de tal importância que devemos ter esta ideia dentro de nosso consciente como a primeira das diretrizes humanas.