Nas últimas
semanas tenho falado aqui sobre Gestão de Pessoas, e esse foco tem um motivo:
esse é o assunto que mais me pedem para abordar em minhas redes sociais.
Nos últimos anos, tenho identificado que esse é um dos grandes desafios de todos os gestores. Grandes empreendedores, líderes que estão à frente de grandes grupos de pessoas, ou mesmo o pequeno empreendedor que tem sob sua liderança dois ou três profissionais, tem o mesmo desafio: liderar, gerir, administrar as pessoas.
E por que é tão difícil?
Tenho estudado alguns grandes profissionais e alguns deles me chamam muito a atenção. Alexandre Costa – o criador e fundador da Cacau Show, é considerado hoje um dos grandes líderes de pessoas. Uma das empresas mais bem avaliadas no quesito gestão de pessoas é a Cacau Show. E uma vez perguntaram em uma entrevista a ele qual era o segredo e ele disse: É tratar gente, como gente!
Quero nesse texto te chamar a atenção para um ponto que eu acho crucial nessa história: a vaidade pessoal. Isso mesmo, embora seja delicado, é um assunto que precisa e deve ser abordado!
Liderar uma equipe requer disposição, comprometimento, desprendimento e equilíbrio na vaidade pessoal. Estar à frente de uma equipe é muitas vezes não ter os créditos pela conquista, mas valorizar o trabalho, esforço e competência dos integrantes da equipe.
E, embora pareça estranho, vejo muitas vezes que os gestores e líderes não estão prontos para se colocarem em uma segunda posição, deixando os profissionais de sua equipe brilharem.
Meu foco de trabalho há mais de 10 anos é o mercado da beleza, onde a vaidade pessoal aflora a cada instante. E não estou falando de uma vaidade de cuidado com a imagem, estou falando sim de uma vaidade que coloca uma pessoa acima da outra. O vaidoso é aquele que se coloca como superior ao outro, seja por sua beleza ou capacidade.
Ser líder é estar disposto a se anular sim para que sua equipe cresça, é valorizar a competência e o talento do outro para que o outro apareça e a equipe como um todo possa crescer.
Hoje, observamos que as relações pessoais estão cada vez mais frágeis, inconstantes e instáveis. Eu arrisco a dizer que um dos fatores é o foco das pessoas. Há algum tempo atrás, por exemplo, as pessoas se casavam para fazer alguém feliz. Hoje, uma pessoa se casa para ser feliz! Ela está preocupada apenas com sua felicidade e realização pessoal, sem se preocupar, genuinamente, com o bem estar, a segurança, a felicidade e realização do outro.
Sei que parece duro dizer assim, mas é o que vejo. Poucos líderes estão dispostos a ouvir os integrantes de sua equipe, identificar as necessidades e juntos crescerem.
Profa. Ms. Giovana Quini
Consultora, Mentora, Coach e Palestrante.
Especialista e Apaixonada pelo mundo da beleza
Professora Universitária na área de Gestão Empresarial
www.giovanaquini.com.br